Meus Oito Anos
“Oh, que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais. Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais. Oh, dias de minha infância Oh, meu céu de primavera Que doce a vida não era Nessa risonha manhã. Em vez de mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã”.