Gil de Roca Sales | Obras do compositor e arranjador gaúcho Gil de Roca Sales Obras do compositor e arranjador gaúcho

Acervo

Com as bênçãos do autor e amigo Bepi de Marzi, fiz em “Hora Sublime” (Improvviso) o mesmo que em “Pai de Bondade” (Signore delle cime): a quinta voz e a letra em português.

Gravado pelo Madrigal de Porto Alegre na Missa de lançamento do Acervo Digital, na Igreja Nossa Senhora das Dores (29.09.2010)

Final de “Por Cristo, com Cristo e em Cristo…”
Composição sobre tema de um “Negro Spiritual”.

Nesta obra, há trechos sobre a amizade retirados da Bíblia, de Mario Quintana e de Pascal.

A mais linda lição de Cristo: “Dei-vos o exemplo, fazei o mesmo: amai-vos sempre como eu vos amei.”
Gravado pelo Madrigal de Porto Alegre na Missa de lançamento do Acervo Digital, na Igreja Nossa Senhora das Dores (29.09.2010)

Gravado pelo Madrigal de Porto Alegre em 29.09.2010, na Ingreja Nossa Senhora das Dores.

Ouvir também: http://www.gilderocasales.com.br/site_novo/wp-content/uploads/2010/09/Oracao-de-Sao-Francisco.mp3 (gravado pelo Coral Massolin de Fiori)

Composição do açoriano Francisco de Lacerda, sobre a qual compus variações e arranjo.

Esta obra foi composta em memória de um cantor do coro “I Crodaioli”, desaparecido em trágico acidente ao escalar os Apeninos. É a razão do título original – Signore delle Cime (Senhor das Alturas).
Daqui também originou-se o hábito de os cantores de coro, sobretudo de montanha, serem lembrados com esta música em seu passamento.
O autor e amigo Bepi de Marzi, também criador e regente do coro “I Crodaioli” , pediu-me que, além da quinta voz, eu fizesse a versão em português. Fi-lo com muita honra.
Ver também em http://www.youtube.com/watch?v=-_9lTHvePoM

Prece ensinada por Nª Sª de Fátima (Adaptação)

Madrigal de Porto Alegre, em Missa de Natal realizada no dia 22/12/2012. Com Elói Pieta, Reinaldo Rigo, Mônica Zandavalli, Marci Pellegrin, Denise, Ondina Bomfim da Silva, Rafaela Zandavalli, Rosemary Correa, Elisabete Brodt, Clair Paschoal, Dalila Pozoco e Esther Tavares.

Barroso – é a pelagem do vacum semelhante à cor do café com leite.
Pangaré – é a pelagem do equino semelhante ao barroso do vacum, predominante nos cavalos crioulos.
Ligada à antiga tradição luso-brasileira, esta cantiga foi, durante muitos anos, a mais representativa do cancioneiro riograndense.

Esta pequena peça do grande Mozart foi escrita, segundo consta, para piano. Todavia, seu tom lento e solene parece pedir, outrossim, um bom texto. E, nesse caso, conviver bem igualmente com vozes a capela. Aliás, foi desta forma que já a ouvi por outrem, razão pela qual também idealizei e escrevi este texto, solene e sublime, tal como me parece a música pedir.
Espero, pois, que seja com as bênçãos do autor.

Gravado pelo Madrigal de Porto Alegre na Missa de lançamento do Acervo Digital, na Igreja Nossa Senhora das Dores (29.09.2010)

Nesta canção está estampada toda a paixão do gaúcho pelo Rio Grande. Seus versos parecem palpitar:
“E se Deus não achar muito
Tanta coisa que eu pedi
Não deixe que eu me separe
Deste rancho onde nasci
Nem me desperte tão cedo
Do meu sonho de guri
E de lambuja permita
Que eu nunca saia daqui.”
Gravado pelo Cora Banrisul (2001).

Esta bela e popularíssima canção de Vitor Mateus Teixeira (o Teixeirinha), é considerada um verdadeiro hino ao Rio Grande.

Mais que um apelo velado contra quaisquer cativeiros, esta composição, em alguns passos da melodia, é um belo desenho sonoro do vôo livre dos cardeais; exalta, outrossim, a liberdade, tanto dos pássaros como do ser humano.
Gravado pelo Coral Banrisul (2001).

Gravada por notáveis intérpretes brasileiros e sul-americanos, como Mercedes Sosa, esta toada é um canto telúrico com forte apelo às origens campeiras do gaúcho urbano, cantando as atrações do campo e lavoura, como nestes versos:
Quero só um pedaço de terra – Um ranchinho de santafé – Milho verde feijão laranjeira – Lambari cutucando no pé – Noite alta, um luzeiro alumiando – Um gaúcho sonhando de pé.
Gravado pelo Coral Banrisul (2001).

Os autores da canção foram muito felizes na elaboração desta milonga em cujos versos chama a atenção a alternância entre o vocabulário musical e o linguajar gauchesco.
Alguns exemplos: bordando a milonga com o contracanto dos grilos que não querem dissonâncias mas silêncios e acordes naturais; um galo madrugador chamou a barra do dia; e a regência xirua é da noite que escreveu a partitura em compasso charrua e clave de lua.

O autor considera esta música como a mais bela de suas composições. E, certamente, não foi por acaso que ela foi escolhida, por jurados e pelo povo, como a “canção símbolo do Rio Grande”.
Gravado pelo Coral Banrisul (1999).

Pago: lugar em que se nasceu, o lar, o rincão, a querência. Este talvez seja o vocábulo mais usado na vida campesina do Rio Grande do Sul. Ele resume, para o gaúcho, um pedaço afeiçoado e querido da terra que o viu nascer.
Gravado pelo Coral Banrisul (2001)

A carreta foi, por muito tempo, o único meio de transporte nas campanhas do Rio Grande do Sul. Por isso, é um dos símbolos mais expressivos da tradição gaúcha. Compondo cerca de oitenta toadas, Luiz Menezes alcançou sua definitiva consagração com Piazito Carreteiro.
Gravado pelo Cora Banrisul (2001)

Entre as lendas gaúchas, a mais genuína é, sem dúvida, a lenda do Negrinho do Pastoreio.
Luiz Carlos de Barbosa Lessa, poeta inspirado e grande pesquisador das tradições do pago, elaborou, com rara felicidade, versos e melodia para esta lenda gaúcha.
Gravado pelo Coral Banrisul (2001)

Tito Madi, compositor paulista, escreveu esta música às margens do Guaíba, em Porto Alegre, quando veio participar de um programa radiofônico. É a canção gauchesca mais conhecida em todo o Brasil. Tanto divulgou o Rio Grande do Sul que o governo gaúcho houve por bem instituir um prêmio com o nome de “Prêmio Gauchinha Benquerer”.
Gravado pelo Coral Banrisul (2001)

Em forma de chamamé, sua temática são as lidas campeiras do gaúcho veterano dom seu cavalo.
Sentindo a idade chegar, o velho gaúcho não se entrega facilmente, pois a coragem e os sonhos não envelhecem.
Garavado pelo Coral Banrisul (2001).

Breve texto litúrgico-pascal, que comemora a alegria da ressurreição de Cristo, convidando a própria mãe do ressuscitado a se rejubilar.
Em latim, seu texto diz: Rainha do Céu, alegrai-vos porque vosso Filho ressuscitou segundo havia dito. Rogai a Deus por nós.

Gravado pelo Madrigal de Porto Alegre na Missa de lançamento do Acervo Digital, na Igreja Nossa Senhora das Dores (29.09.2010)