Gil de Roca Sales | Obras do compositor e arranjador gaúcho Gil de Roca Sales Obras do compositor e arranjador gaúcho

Acervo

______________, rogai por nós, intercedei a Deus por nós.
(As linhas em branco são reservadas para o Santo que vai ser invocado)

1. Vós, exemplo de humildade, intercedei.
A Jesus manso e humilde, intercedei.
Que sejamos como Ele, intercedei.
Sempre humildes, caridosos, intercedei.

2. Que aumente nossa fé, intercedei.
Que aumente nosso amor, intercedei.
Que vivamos sempre mais, intercedei.
O seu novo mandamento, intercedei.

Êra, êra, êra, boi, boi, boi, êra, êra, boi.
Os homens de preto trazendo a boiada
Vem rindo e cantando, dando gargalhada.
E o bicho coitado não pensa nem nada
Só vem pela estrada, direito à charqueada.
Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez.

Os homens de preto trazendo a boiada
Vem rindo e cantando, dando gargalhada.
E o bicho coitado não pensa nem nada
Só vem pela estrada, vem berrando, vem berrando.

O gado coitado, nasceu, foi marcado
Aí vai condenado na estrada berrando
A querência deixando
E os homens marvado empurrando, gritando
Toca boi, toca boi.

Êra, êra, êra, boi, boi, boi, êra, êra, boi.
E os homens de preto, empurrando a boiada
Vão rindo e cantando, dando gargalhada.
Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez.

O gado coitado, nasceu, foi marcado
Aí vai condenado, direito à charqueada.
Mas manda a poeira no rumo de Deus
Berrando pra ele, dizendo pra Deus
Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez
Deus, você fez.

Maestro Gil recebeu láurea de Comendador pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino, Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes, em dezembro de 2012.

Maestro Gil recebeu láurea de Comendador pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino, Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes, em dezembro de 2012.
Para celebrar a menção honrosa, compôs esta breve peça.

Amigos para Sempre

Esta canção foi composta para os Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, por Andrew Lloyd Webber, letra em Inglês de Don Black.
Vídeo gravado pelo Coral Banrisul em 30/11/2010.

Com as bênçãos do autor e amigo Bepi de Marzi, fiz em “Hora Sublime” (Improvviso) o mesmo que em “Pai de Bondade” (Signore delle cime): a quinta voz e a letra em português.

Gravado pelo Madrigal de Porto Alegre na Missa de lançamento do Acervo Digital, na Igreja Nossa Senhora das Dores (29.09.2010)

Vídeo gravado para o programa de Raul Moreau, no Natal de 2008, pelo Coral Banrisul.
Música em mp3 gravada pelo Madrigal Palestrina em 1973.

Il est né le divin Enfant

Vídeo gravado pelo Coral Banrisul em 30/11/2010.

Final de “Por Cristo, com Cristo e em Cristo…”
Composição sobre tema de um “Negro Spiritual”.

Coral Massolin de Fiori canta “C’ereno tre sorelle”, do folclore lazio.

Vídeo gravado pelo Coral Banrisul em 30/11/2010.

Composição do açoriano Francisco de Lacerda, sobre a qual compus variações e arranjo.

Esta obra foi composta em memória de um cantor do coro “I Crodaioli”, desaparecido em trágico acidente ao escalar os Apeninos. É a razão do título original – Signore delle Cime (Senhor das Alturas).
Daqui também originou-se o hábito de os cantores de coro, sobretudo de montanha, serem lembrados com esta música em seu passamento.
O autor e amigo Bepi de Marzi, também criador e regente do coro “I Crodaioli” , pediu-me que, além da quinta voz, eu fizesse a versão em português. Fi-lo com muita honra.
Ver também em http://www.youtube.com/watch?v=-_9lTHvePoM

O Rio Grande do Sul conhece os ventos pelo nome, e o mais famoso dos ventos é o Minuano, nome original de uma tribo indígena que habitava a campanha gaúcha.
Geralmente no inverno, às vezes na primavera, o vento Minuano sopra do Sudoeste varrendo as nuvens e deixando o céu extremamente límpido. Traz consigo o frio dos Andes e enregela “até os ossos”.
Gravado pelo Cora do Banrisul (2001).

Barroso – é a pelagem do vacum semelhante à cor do café com leite.
Pangaré – é a pelagem do equino semelhante ao barroso do vacum, predominante nos cavalos crioulos.
Ligada à antiga tradição luso-brasileira, esta cantiga foi, durante muitos anos, a mais representativa do cancioneiro riograndense.

Nesta canção está estampada toda a paixão do gaúcho pelo Rio Grande. Seus versos parecem palpitar:
“E se Deus não achar muito
Tanta coisa que eu pedi
Não deixe que eu me separe
Deste rancho onde nasci
Nem me desperte tão cedo
Do meu sonho de guri
E de lambuja permita
Que eu nunca saia daqui.”
Gravado pelo Cora Banrisul (2001).

Esta bela e popularíssima canção de Vitor Mateus Teixeira (o Teixeirinha), é considerada um verdadeiro hino ao Rio Grande.

Mais que um apelo velado contra quaisquer cativeiros, esta composição, em alguns passos da melodia, é um belo desenho sonoro do vôo livre dos cardeais; exalta, outrossim, a liberdade, tanto dos pássaros como do ser humano.
Gravado pelo Coral Banrisul (2001).

Gravada por notáveis intérpretes brasileiros e sul-americanos, como Mercedes Sosa, esta toada é um canto telúrico com forte apelo às origens campeiras do gaúcho urbano, cantando as atrações do campo e lavoura, como nestes versos:
Quero só um pedaço de terra – Um ranchinho de santafé – Milho verde feijão laranjeira – Lambari cutucando no pé – Noite alta, um luzeiro alumiando – Um gaúcho sonhando de pé.
Gravado pelo Coral Banrisul (2001).

Os autores da canção foram muito felizes na elaboração desta milonga em cujos versos chama a atenção a alternância entre o vocabulário musical e o linguajar gauchesco.
Alguns exemplos: bordando a milonga com o contracanto dos grilos que não querem dissonâncias mas silêncios e acordes naturais; um galo madrugador chamou a barra do dia; e a regência xirua é da noite que escreveu a partitura em compasso charrua e clave de lua.

O autor considera esta música como a mais bela de suas composições. E, certamente, não foi por acaso que ela foi escolhida, por jurados e pelo povo, como a “canção símbolo do Rio Grande”.
Gravado pelo Coral Banrisul (1999).

Pago: lugar em que se nasceu, o lar, o rincão, a querência. Este talvez seja o vocábulo mais usado na vida campesina do Rio Grande do Sul. Ele resume, para o gaúcho, um pedaço afeiçoado e querido da terra que o viu nascer.
Gravado pelo Coral Banrisul (2001)

A carreta foi, por muito tempo, o único meio de transporte nas campanhas do Rio Grande do Sul. Por isso, é um dos símbolos mais expressivos da tradição gaúcha. Compondo cerca de oitenta toadas, Luiz Menezes alcançou sua definitiva consagração com Piazito Carreteiro.
Gravado pelo Cora Banrisul (2001)

Entre as lendas gaúchas, a mais genuína é, sem dúvida, a lenda do Negrinho do Pastoreio.
Luiz Carlos de Barbosa Lessa, poeta inspirado e grande pesquisador das tradições do pago, elaborou, com rara felicidade, versos e melodia para esta lenda gaúcha.
Gravado pelo Coral Banrisul (2001)

Tito Madi, compositor paulista, escreveu esta música às margens do Guaíba, em Porto Alegre, quando veio participar de um programa radiofônico. É a canção gauchesca mais conhecida em todo o Brasil. Tanto divulgou o Rio Grande do Sul que o governo gaúcho houve por bem instituir um prêmio com o nome de “Prêmio Gauchinha Benquerer”.
Gravado pelo Coral Banrisul (2001)

Em forma de chamamé, sua temática são as lidas campeiras do gaúcho veterano dom seu cavalo.
Sentindo a idade chegar, o velho gaúcho não se entrega facilmente, pois a coragem e os sonhos não envelhecem.
Garavado pelo Coral Banrisul (2001).